Fundada em 1897, a capital mineira tem muita história para contar

“Que Belo Horizonte!”. Foi assim que, do alto da Praça do Papa, o Papa João Paulo II definiu a vista da capital mineira. Capital encomendada em 1893, Belo Horizonte saiu do papel para ser a capital política e administrativa de Minas Gerais, nunca deixando de lado a forma acolhedora de receber bem moradores e turistas.
O começo de tudo
Na época da Inconfidência era esperada para o Estado uma nova e moderna capital, que até então era Vila Rica, atual Ouro Preto. Em 17 de dezembro de 1893, o governador Augusto de Lima determinou ao Congresso Mineiro que a mudança da capital deveria acontecer para um local que reunisse melhores condições de localização e infraestrutura. Foram sugeridas então cinco localidades: Juiz de Fora, Barbacena, Paraúna, Várzea do Marçal e Arraial do Curral D´El Rey (atual Belo Horizonte). O Congresso Mineiro se pronunciou e decidiu que a capital fosse construída nas terras do arraial de Belo Horizonte.
Avenida Afonso Pena 1910
Avenida Afonso Pena 1910
O arraial oferecia ótimas condições: estava no centro da unidade federativa, a 100 km de Ouro Preto, o que muito facilitava a mudança. Era acessível por todos os lados e com um bom clima, numa altitude de 800 metros. A área destinada à nova capital se localizava entre as Serras do Curral e de Contagem, Serra da Piedade e Vale do Rio Paraopeba.
Em 1893, o arraial foi elevado à categoria de município e capital de Minas Gerais, sob a denominação de Cidade de Minas. Em 1894, foi desmembrado do município de Sabará. No mesmo ano, os trabalhos de construção foram iniciados pela Comissão Construtora da Nova Capital, chefiada por Aarão Reis, com o prazo de 5 anos para o término das obras.

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