Maria Papuda Antes da construção do Palácio da Liberdade existia o antigo Curral del Rey. Na localidade havia um casebre onde contam que vivia uma mulher considerada bruxa pelos moradores da época. Quando o arraial foi desapropriado para construção da casa dos governantes, a senhora recusou-se a sair de sua casa, sendo tirada a força pelas autoridades. Pela sua resistência, foi registrada nos documentos da ordem de despejo como Maria Papuda em referência ao bócio, mais conhecido por papo. A feiticeira enfureceu-se com o apelido, segundo a lenda, lançou uma praga sobre o futuro palácio. Quem morasse na sede do governo morreria e, quem assumisse o estado em ano par, sofreria algum tipo de acidente ou morte repentina. Papuda nunca mais foi vista por ninguém. O curioso é que dois governadores de Minas morreram dentro palácio: João Pinheiro (1860-1908) e Raul Soares (1877-1924), o que reforçou a lenda urbana.
